Estilos
New Age Apenas musica ou uma armadilha
A música New Age começou na década de 60 junto com o movimento filisófico-espiritual de mesmo nome. O movimento New Age teve início na segunda metade do século 20 e foi fortemente influenciado por alguns cientistas e filósofos dos séculos 18 e 19. É uma filosofia de vida que mistura elementos espirituais, astrológicos, filisóficos e científicos e seus seguidores acreditam que o corpo, a mente e o espírito estão interligados. É um movimento que valoriza a espiritualidade livre, sem dogmas ou sacerdotes representantes. Há quem acredite que New Age tem algo de satânico, rs. Justamente por fazer parte desse movimento, a música New Age tem como objetivo relaxar, trazer inspiração e energia positiva, aguçar os sentidos, despertar sentimentos de harmonia e paz. Por isso é muito usada na meditação. Se caracteriza também pelo uso de instrumentos como harpa, violino, flauta, teclados e até sintetizadores, além de sons da natureza. Mas o estilo ganhou popularidade na década de 80 com musicos como Enya. Suas músicas são otimistas e nos trazem sensação de bem-estar, de conforto, da vontade de meditar mesmo, rs. Bem típico do New Age. Seu álbum mais conhecido é o segundo, Watermark, com músicas como "Orinoco Flow" e "Caribbean Blue". Mesmo quem não conhece muito bem o estilo conhece as músicas desse álbum, principalmente essas duas. Um de seus álbuns, o Shepherd Moons, lhe rendeu o Grammy de "Melhor Álbum New Age". Apesar de ter começado em 1990, não podemos deixar de falar do Enigma. Criado pelo alemão Michael Cretu, Enigma é o projeto de New Age mais fiel ao estilo. Além de usar os instrumentos típicos, Michael também utiliza trechos de canto gregoriano, o que dá uma conotação mais mística e "enigmática" ainda. Suas músicas são bem elaboradas, tanto a letra quanto a melodia. São bem relaxantes e nos dão sensação de bem-estar. Assim como acontece quando ouvimos Enya, ouvir Enigma dá vontade de meditar, rs. A maior parte do vocal feminino é feito por sua esposa, Sandra. Quem não se lembra de "(I'll Never Be) Maria Magdalena"? Um projeto recente e que foi bem influênciado pelo Enigma, é o Era, craido pelo francês Eric Lévi. Também é bom, mas é o lado mais "pop" do New Age, rs. | |||||
Natascha Coelho
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New Age Política e religião
No âmbito religioso misturam também princípios filosóficos e místicos. Alguns instrumentos usados para esses fins são as pirâmides, filosofias orientais, energias cósmicas, cristais energéticos, amuletos, pensamentos positivos, esoterismo (cabala, horóscopo, mantra, mapa astral, Yoga, relaxamento, “ecologia”, aura em harmonia com o corpo, Yin Yang). Acredita-se que a humanidade, assim como todas as coisas, são UM (estão em unidade) com o Cosmos (ou "Deus"). Você mesmo assume-se como parte de Deus.
O oculto, o misterioso, o esoterismo, a astrologia, destino, medicina alternativa com filosofias, estrelas influenciando as nossas atitudes, livros de auto-ajuda... Tudo isso faz parte da Nova Era. Esse movimento se sustenta em 4 pilares (Subestrutura científica, O uso de “doutrinas” das religiões orientais, Nova Psicologia e Astrologia). Dentro do prisma da "Nova Era" está a uniformização, principalmente a do sistema econômico, as “leis” da globalização, como percebemos em nossos dias, estão envolvidas nesse processo.
Algumas pessoas, principalmente de religiões cristãs, afirmam que o movimento "Nova Era" não passa de uma fraude, a qual prepara o terreno para o surgimento do Anticristo, onde serão unificadas as religiões.
[editar]Crenças
Tipicamente, os new agers partilham de algumas, (não necessariamente de todas), das seguintes crenças que foram adotadas de outras filosofias a fim de completar sua propria ideologia:
- Toda a Humanidade, - na verdade toda a vida, tudo no Universo. - é espiritual e está ligado entre si. Tudo participa da mesma Energia. Deus é o nome para esta "energia".
- Os seres espirituais (exemplo: anjos, guias espirituais, elementais, espíritos, extraterrestres, ...) existem. Podem nos guiar se nos dispusermos a ser por eles guiados.
- A mente humana tem níveis de profundidade e vastos poderes que podem mesmo substituir a realidade. "tu crias a tua própria realidade com a tua mente". No entanto isto é determinado por algumas leis espirituais (karma).
- O indivíduo nasce na terra com um propósito. Tem a missão de aprender. A mais importante lição para aprender nesta vida é o Amor.
- A morte não é o fim. Há vida em diferentes formas e dimensões. Uma vida depois da morte não existe nunca para nos punir mas para nos ensinar pelos mecanismos da Reencarnação e eventualmente pelas experiências de Quase Morte.
- A Ciência e a Espiritualidade são em última análise harmonizáveis. As novas descobertas em Ciência, Teoria da Evolução, Mecânica Quântica entendidas de maneira acertada apontam para princípios espirituais.
- Há uma coisa partilhada por todas as religiões, que a Intuição ou "ser guiado divinamente" é melhor para ser usado na nossa vida pessoal do que o racionalismo, o cepticismo ou o método científico. A ciência ocidental erradamente negligencia coisas como a parapsicologia, a meditação, e a saúde holística.
- Há um núcleo místico de sabedoria em todas as religiões Orientais e Ocidentais. O dogma e a identidade religiosa não são importantes mas sim o conteúdo espiritual.
- Há princípios místicos masculino/feminino nas coisas, que assim como no ying/yang só se completam na sua união.
- As formas femininas da espiritualidade, incluindo imagens femininas do divino, são vistas como tendo sido subordinadas, escondidas pelas religiões tradicionais patriarcais. São divindades anteriores às religiões patriarcais. O renascimento do feminino é particularmente apropriado ao nosso tempo.
- As antigas civilizações como a Atlântida devem ter existido deixando para trás certos monumentos (como As Pirâmides do Egipto, Stonehenge) cuja verdadeira natureza não foi descoberta pelos Historiadores mainstream.
- Não há coincidências (Jung chamou a isso de Sincronicidade). Tudo à tua volta tem significado espiritual. E tudo te pode ensinar lições espirituais. As adversidades são lições de vida.
- A mente tem poderes e capacidades escondidos que têm significado espiritual. Os sonhos e as experiências psíquicas são modos de as almas se expressarem.
- Meditação, yoga, t'ai chi, e outras práticas orientais são válidas e devem ser desenvolvidas.
- A comida que comes afecta-te a mente assim como o corpo. É preferível comer comida vegetariana. A carne tem por base a morte de animais, é por isso um alimento que tem dentro uma carga de violência.
- Em rigor qualquer relação interpessoal tem potencial para desenvolvermos o nosso espírito.
- Aprendemos nas relações com as outras pessoas passando a saber o que é que precisamos de desenvolver em nós próprios e quais forças temos que trazer aos outros para também os ajudar.
- Todas as nossas relações vão ser repetidas até serem curadas, se necessário através de várias encarnações.
- Como Almas que procura a unidade com o Todo o nosso objectivo último é o de Amar a toda a gente com quem temos contacto.
- Certas localidades certos locais têm propriedades especiais de energia, esta pode ser energia feminina ou masculina. Esses locais são chamados de vortex (ou portais) e esses locais são considerados sagrados e têm propriedades curativas pelas populações ancestrais indígenas desses locais.
Nós sabemos que toda a verdade vem de Deus sabemos que Jesus é o caminho a verdade e avida e que não existe outro caminho a não ser ele , Sabemos também que Satanás nunca se revelaria como um gênio do mal ele se rebelou contra Deus por se achar tao importante quanto o Próprio Deus e vemos esta tal filosofia que prega a paz o amor dizer que Você mesmo assume-se como parte de Deus.
Foi esse o erro de satan e agora ele quer compartilhar sua sentença que em breve recebera de Deus com toda a humanidade , Não podemos aceitar nenhuma doutrina que esteja contraria as palavras contidas na Biblia sagrada Vamos ver o que diz o Livro APOCALIPSE (cap. 22)·
14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue
do Cordeiro] para que tenham direito à arvore da vida,
e possam entrar na cidade pelas portas.
·APOCALIPSE
(cap. 22)·
17 E o Espírito e a noiva dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem.
E quem tem sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida.
·APOCALIPSE
(cap. 22)·
19 e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro
desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas
neste livro.
Irmãos sabemos que só Jesus pode nos dar a verdadeira Paz devemos vigiar a todo tempo afim de não sermos enganados por nenhum tipo de filosofia que tenta roubar a Gloria de Deus, Veja a baixo o trabalho dos catolicos a este respeito:
INTERVENÇÃO DO CARDEAL PAUL
POUPARD
NA APRESENTAÇÃO DE UM DOCUMENTO
SOBRE A "NEW AGE"
NA APRESENTAÇÃO DE UM DOCUMENTO
SOBRE A "NEW AGE"
3 de Fevereiro de 2003
1. Da New Age (Nova Era) já se falou muito e continuar-se-á a falar. Quanto a mim, pedi a um especialista, Jean Vernette, que fizesse uma análise dos Movimentos da New Age para a terceira edição do meu Grande Dizionario delle Religioni (Grande Dicionário das Religiões), que os descreve com os seguintes termos: "Os Movimentos da New Age, como um grande rio fluente, com múltiplos afluentes, representam uma forma típica de sensibilidade religiosa contemporânea, como uma nova religiosidade que reveste muitos caracteres da Gnose eterna" (Piemme, 2000, pp. 1497-1498). Além disso, à New Age foram dedicados recentemente dois números especiais da Revista trimestral de cultura religiosa, intitulada Religioni e sette nel mondo [Religiões e seitas no mundo] (1996, nn. 1-2). No meu editorial, apresentei este fenómeno recorrendo às seguintes expressões: "O fenómeno da New Age, juntamente com muitos outros Movimentos religiosos, constitui um dos desafios mais urgentes para a fé cristã. Trata-se de um desafio religioso e, ao mesmo tempo, cultural: a New Age propõe teorias e doutrinas sobre Deus, o homem e o mundo, que são incompatíveis com a fé cristã. Além disso, a New Age é o sintoma de uma cultura em profunda crise e, ao mesmo tempo, uma resposta errónea a esta situação de crise cultural: às suas inquietações e interrogações, às suas aspirações e esperanças" (Religioni e sette nel mondo, 6 [1996], pág. 7).
Hoje, juntamente com Sua Ex.cia Rev.ma D. Michael Louis
Fitzgerald, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso,
tenho a honra de apresentar um Documento sobre este fenómeno, elaborado pelo
Rev.do Pe. Peter Fleetwood, ex-Oficial do Pontifício Conselho para a Cultura, e
pela Dra. Teresa Osório Gonçalves, do Pontifício Conselho para o Diálogo
Inter-Religioso. Portanto, trata-se do fruto de uma autêntica e longa
colaboração interdicasterial, precisamente com vista a ajudar a responder "com
docilidade e respeito", como já recomendava o Apóstolo Pedro (1 Pd 3,
15), a este desafio religioso e, ao mesmo tempo, cultural.
2. Hoje a cultura ocidental, actualmente seguida de muitas
outras culturas, está a ser atravessada por um sentido da presença de Deus,
quase instintivo àquilo que muitas vezes se chama visão mais
"científica" da realidade. Tudo deve ser explicado segundo os termos
das nossas experiências quotidianas. Qualquer coisa que faça pensar nos
milagres, torna-se imediatamente um motivo de suspeita. Assim, todos os gestos
e os objectos simbólicos, conhecidos como sacramentais, outrora parte da práxis
religiosa quotidiana de todo o católico, hoje são, no panorama religioso, muito
menos evidentes do que antes.
3. Os motivos desta transformação são numerosos e diversos,
mas todos fazem parte daquela passagem cultural geral das formas tradicionais
de religião a expressões mais pessoais e individuais, daquilo que agora se
define como "espiritualidade". Ao que parece, na origem desta transformação
existem três motivos diferentes. O primeiro consiste na sensação de que as
religiões tradicionais ou institucionais não podem dar aquilo que outrora se
afirmava que podiam oferecer. Na sua visão do mundo, algumas pessoas não
conseguem nem sequer encontrar espaço para acreditar num Deus transcendente
pessoal, e a experiência pessoal de muitos indivíduos levou-os a perguntar se
este Deus tem o poder de realizar transformações neste mundo, ou até mesmo se
Ele existe. As experiências negativas que investiram o mundo inteiro fizeram
com que algumas pessoas se tornassem muito cínicas no que diz respeito à
religião: penso em acontecimentos terríveis, como no Holocausto e nas
consequências da bomba atómica, lançada sobre Hiroxima e Nagasáqui, no final da
segunda guerra mundial. Dei-me conta disto pessoalmente, durante a minha
recente viagem a Nagasáqui, quando tive o privilégio de rezar, mas senti-me
totalmente incapaz de encontrar palavras, diante do monumento à memória
daquelas pessoas cujas vidas foram aniquiladas ou comprometidas para sempre,
naquele mês de Agosto de 1945. Hoje, a ameaça de uma guerra no Médio Oriente
traz-me à mente as recordações do meu pai, socorrista durante a segunda guerra
mundial. Aquilo que ele me contava sobre os horrores da guerra faz-me
compreender mais facilmente as dúvidas das pessoas acerca da existência de Deus
e da religião. A confusão de muitos indivíduos diante do sofrimento dos
inocentes, explorada também por determinados Movimentos, explica em parte a
fuga de alguns crentes para as fileiras dos mesmos.
4. Há outro motivo para explicar uma certa inquietude e uma determinada rejeição da Igreja tradicional. Não devemos esquecer que na antiga Europa as religiões pagãs pré-cristãs eram muito fortes e, com frequência, havia conflitos indecorosos, ligados à mudança política, mas inevitavelmente tachados de opressão cristã das antigas religiões. Um dos mais significativos desenvolvimentos naquele que se poderia definir como o campo "espiritual" no século passado, em maior ou menor medida, foi o retorno às formas pré-cristãs de religião. As religiões pagãs desempenharam um papel notável na defesa de algumas das mais violentas ideologias racistas da Europa, revigorando desta maneira a convicção segundo a qual certas nações têm um papel histórico de alcance mundial, a ponto de terem o direito de submeter outros povos, e isto comportou quase inevitavelmente um ódio pela religião cristã, considerada como recém-chegada ao cenário religioso. A complexa série de fenómenos, conhecidos com o termo de religiões "neopagãs", revela a necessidade, sentida por algumas pessoas, de inventar novos modos de "contra-atacar" o cristianismo e voltar a uma forma mais autêntica de religião, mais intimamente ligada à natureza e à terra. Por isso, deve reconhecer-se que não há lugar para o cristianismo na religião neopagã. Quer se queira, quer não, verifica-se uma luta para conquistar as mentes e os corações das pessoas na relação entre o cristianismo, as antigas religiões pré-cristãs e as suas "primas" de desenvolvimento mais recente.
5. O terceiro motivo, na origem de uma decepção bastante
difundida no que se refere à religião institucional, deriva de uma crescente
obsessão na cultura ocidental, pelas religiões orientais e os caminhos da
sabedoria. Quando se tornou mais fácil viajar fora do seu próprio território,
os europeus aventureiros começaram a explorar lugares que antes conheciam
somente através das páginas de antigos textos. O fascínio do exótico colocou-os
numa relação mais estreita com as religiões e as práticas esotéricas de várias
culturas orientais, do Antigo Egipto à Índia e ao Tibete. A convicção crescente
de que existe uma certa verdade de base, um núcleo de verdade no coração de
toda a experiência religiosa, levou à ideia de que se podem e se devem acolher
os elementos característicos das diversas religiões para chegar a uma forma
universal de religião. Uma vez mais, neste empreendimento há pouco espaço para
as religiões institucionalizadas, em particular o hebraísmo e o cristianismo.
Vale a pena recordá-lo, na próxima vez que tiverdes a ocasião de observar um
anúncio publicitário relativo ao budismo tibetano ou a qualquer tipo de
encontro com um xamanista, coisas estas que podereis observar em qualquer
capital europeia. O que me preocupa é o facto de que muitas pessoas,
comprometidas em tais géneros de espiritualidade oriental ou
"indígena", não estão completamente conscientes do que se oculta por
detrás do convite inicial para participar nestes encontros. Além disso, é digno
de nota o facto de que, desde há muito tempo, existe muito interesse pelas
religiões esotéricas nalguns círculos maçónicos que visam uma religião
universal. O Iluminismo promovia a ideia segundo a qual era inaceitável que
existissem tantos conflitos e se fizessem tantas guerras em nome da religião.
Não posso senão estar de acordo com isto. Porém, seria desonesto deixar de
reconhecer uma difundida atitude anti-religiosa que se desenvolveu a partir da
originária preocupação de garantir o bem-estar à humanidade. Também neste caso,
considera-se com frequência como um conflito religioso aquele que, na
realidade, não é senão um embate de natureza política, económica ou social.
6. O espírito desta nova religião universal é explicado
mais claramente, de maneira muito popular, no "musical" Hair (1960)
quando, ao público do mundo inteiro, se disse que "esta é a aurora da Era
do Aquário", uma Era fundamentada sobre a harmonia, a compreensão e o
amor. Em termos astrológicos, a Era dos Peixes foi identificada com o período
em que o cristianismo teria predominado, mas esta Era, ao que parece, deveria
terminar depressa, para dar lugar à Era do Aquário, quando o cristianismo
perderia a sua influência, abrindo caminho para uma religião universal mais
humana. Uma boa parte da moral tradicional deixaria de ter lugar na nova Era do
Aquário. O modo de pensar das pessoas seria transformado completamente e já não
existiriam as antigas divisões entre homens e mulheres. Os seres humanos
deveriam ser sistematicamente chamados a assumir uma forma de vida andrógina,
em que ambos os hemisférios do cérebro são oportunamente utilizados de forma
harmónica, e não divididos, como agora.
7. Quando vemos e ouvimos a expressão New Age, é
importante recordar que, originariamente, ela se referia à Nova Era do Aquário.
O Documento que hoje vos é apresentado constitui uma resposta à necessidade
sentida pelos Bispos e pelos fiéis em diversas regiões do mundo. Foram eles que
pediram muitas vezes ajuda para responder melhor a este fenómeno, hoje
omnipresente. O próprio título deste Documento esclarece, desde o começo, que o
Aquário nunca poderá dar aquilo que Jesus Cristo pode oferecer. O encontro
entre Jesus Cristo e a samaritana, no poço de Sicar, narrado pelo Evangelho de
João, é o texto-chave que orientou a reflexão durante a preparação do relatório
provisório sobre a New Age, que agora vos é apresentado. Como se pode
ver, o Documento não está de modo algum destinado a ser uma declaração
definitiva sobre este tema. Trata-se de uma reflexão pastoral, destinada a
ajudar os Bispos, catequistas e quantos estão comprometidos nos vários
programas de formação da Igreja, com vista a identificar as origens da New
Age, para ver de que forma ela consegue influenciar a vida dos cristãos, e
para elaborar meios e métodos capazes de enfrentar os numerosos e diversos
desafios que a New Age está a lançar à comunidade cristã, nas regiões do
mundo onde se encontra presente. Pode tratar-se também de um desafio para os
que se sentem cristãos, tentados por aquilo que a New Age afirma a
propósito de Jesus Cristo, para reconhecer as inúmeras diferenças entre o
Cristo cósmico e o Cristo histórico. Em última análise, este Documento é um
ulterior fruto da atenção da Igreja pelo mundo. Ele nasce do dever que a Igreja
tem de permanecer fiel à Boa Nova da vida, da morte e da ressurreição de Jesus
Cristo, que oferece verdadeiramente a água da vida a todos aqueles que
se aproximam dele com a mente e o coração abertos.
8. A natureza e o alcance do Documento serão melhor
entendidos, se eu vos explicar de que maneira ele foi escrito. Existe uma
Comissão interdicasterial de estudo que se ocupa de seitas e de novos
movimentos religiosos. Fazem parte desta Comissão os Secretários dos
Pontifícios Conselhos para a Cultura, para o Diálogo Inter-Religioso e para a
Promoção da Unidade dos Cristãos, bem como da Congregação para a Evangelização
dos Povos. Para preparar este Documento, os Oficiais dos quatro mencionados
Dicastérios do Vaticano, encarregados da redacção do texto, foram coadjuvados
por um Oficial da Congregação para a Doutrina da Fé.
Assim, é claro que a Santa Sé viu neste trabalho um
importante projecto a realizar correcta a cuidadosamente. Foi necessário um
longo período de tempo, antes que o Documento fosse divulgado. Todavia, faço
votos a fim de que ele suscite reflexões entre os Bispos e nas comunidades
católicas e cristãs de todos os tipos. Se ele for substituído por um texto
melhor e de índole mais definitiva, significará que alcançou a sua finalidade,
estimulando quantos estão comprometidos na pastoral e as pessoas que trabalham
com eles, a reflectir sobre este tema de maneira teológica.
9. O Documento quer encorajar os seus leitores a fazerem o
melhor que puderem para entender correctamente o fenómeno da New Age. E isto
exige uma atitude aberta... Contudo, gostaria de dizer que poderiam
verificar-se queixas da parte de cristãos que, ao lerem este Documento,
observarem que algumas formas actuais de espiritualidade, em que estão
comprometidos, são objecto de crítica por parte do Documento. Já é problemático
o próprio facto de recorrer ao uso do termo New Age para definir este
fenómeno. Por isso, alguns preferem utilizar o termo New Age mas,
falando sinceramente, na minha opinião trata-se apenas de um afastamento do
problema, do ocultamento do mesmo com o nevoeiro terminológico. O facto de que
o termo inclui muitas coisas indica também que nem todos aqueles que adquirem
produtos da New Age ou afirmam que obtêm algum lucro de uma terapia da New
Age abraçaram efectivamente a New Age. Por conseguinte, é necessário
um certo discernimento, tanto no que se refere aos produtos com a etiqueta da New
Age, como no que diz respeito àqueles que, em maior ou menor medida,
poderiam ser considerados "clientes" da New Age. Clientes,
devotos e discípulos não são a mesma coisa. Honestidade e integridade exigem
que sejamos muito prudentes e que não generalizemos, julgando com muita
facilidade.
10. Como conclusão, gostaria de dizer simplesmente que a New
Age se apresenta como uma falsa utopia para responder à profunda sede de
felicidade do coração humano, à mercê da dramaticidade da existência e
insatisfeito com a profunda imperfeição da felicidade moderna. A New Age apresenta-se
como uma resposta enganadora à esperança mais antiga do homem, a esperança de
uma Nova Era de paz, de harmonia e de reconciliação consigo mesmo, com
os outros e com a natureza. Esta esperança religiosa, tão antiga como a própria
humanidade, constitui um apelo que brota do coração dos homens, especialmente
em tempos de crise. O breve Documento agora apresentado ajudará a compreender
melhor este fenómeno, a discernir entre as propostas existentes e a suscitar na
comunidade cristã um renovado compromisso a anunciar Jesus Cristo, Portador da
Água Viva.
Estou impaciente por seguir o debate que, sem dúvida, o
nosso Documento suscitatá, enquanto agradeço sinceramente a todo o grupo de
especialistas, de modo particular ao Pe. Peter Fleetwood e à Dra. Teresa Osório
Gonçalves, que trabalharam com energia e afã para o poderem redigir.
20 Naquele dia conhecereis
que estou em meu Pai ,
e vós em mim, e eu em vós.
Mais uma veis eu vos falo:só Jesus pode nos dar a verdadeira Paz devemos vigiar a todo tempo afim de não sermos enganados por nenhum tipo de filosofia que tenta roubar a Gloria de Deus e a coroa de vida que ele nos promete se formos fiéis até o fim.
Parabéns pelo seu blog... Que Deus continue te abençoando com palavras vinda direto do trono da graça para as nossas vidas.
ResponderExcluirEntrei como seguidora.
Deixo o meu link para você me fazer uma visita.
http://redemissao.blogspot.com.br/
Deus os abençoe estarei visitando e seguindo
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