domingo, 6 de maio de 2012

A Falha de Pérgamo comparada com a realidade de hoje nas igrejas





A Falha de Pérgamo

Por Steven J. Lawson

[...] Pérgamo era a igreja perfeita? Dificilmente. Apesar de sua constância, o pecado introduziu-se nela imperceptivelmente. O maior perigo não era a perseguição, e sim a perversão. Se Satanás não pode derrotar a igreja, tenta ingressar nela. A ameaça mortal vinha de dentro. Jesus continua: 

Mas umas poucas coisas tenho contra ti: porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço (Ap 2.14,15).

Esta frase “Mas umas poucas coisas tenho contra ti” dá-me calafrios. Em Pérgamo, havia um pequeno grupo que instigava os crentes a se comprometerem com o mundo. Sua carnalidade prejudicava aos fiéis. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Este grupo achava-se envolvido com a doutrina de Balaão.
A queixa de Jesus não é dirigida ao grupo que ensinava tal heresia, mas à igreja por tolerar a doutrina de Balaão. Mas que doutrina era esta?
Balaão era um profeta gentio do Antigo Testamento. Chamado para ser porta-voz de Deus, sempre falou pelo diabo. Durante a peregrinação de Israel pelo deserto, Balaque, rei de Moabe, ouviu dizer que o povo de Deus avançava. E ele sabia que não havia maneira de se defender dos israelitas. Desesperado, pediu ajuda a Balaão: “Tenho para ti uma missão. Quero que amaldiçoes a este povo. E, por isto, recompensar-te-ei.”
Vulnerável à tentação ao lucro, o profeta estrangeiro buscou, em três momentos distintos, amaldiçoar o povo de Deus. Mas em lugar da maldição, a bênção. Ele não podia amaldiçoar a Israel. Tentando servir a Deus e ao dinheiro, arquitetou um plano engenho. Se não podia amaldiçoá-los, a solução era levar Deus a fazê-lo.
O profeta do lucro instruiu, pois a Balaque a colocar tropeços diante dos israelitas. Instigou a Balaque a pôr meretrizes no arraial hebreu para que seduzissem o povo de Deus. Infelizmente, os filhos de Israel não eram páreo a tal tentação. Caíram; divertiram-se com pagãs. Com elas, adoraram os ídolos e comeram os alimentos oferecidos a estes.
O que Balaão não pôde fazer, o pecado o fez. O tropeço foi devastador! Pedra de tropeço (skandalon, no grego) é uma armadilha feita com um chamariz. Quando este é tocado, bum! A armadilha dispara e prende a vítima. Assim é o pecado. Parece atraente, mas tocado, captura a presa.
A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Afinal, quebra-se um elo e toda a corrente é inutilizada. Se apenas uma célula torna-se cancerosa todo o corpo logo sofre.
Assim é a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado. Agora! Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas.
Pregavam uma liberdade destrutiva muito similar à doutrina de Balaão. Os frasco eram diferentes, o veneno porém, o mesmo. A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana.
Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Com o seu antinomianismo, ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão.
[...] [No entanto] a Bíblia não mudou. Deus ordena: “Não adulterarás (Êx 20.14). “Fugi da prostituição” (1 Co 6.18). “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Ts 4.3). “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (Hb 13.4). “Mas a prostituição e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós” (Ef 5.3). [...] E você? Está vivendo uma vida dúbia? Tem sido infiel a sua esposa? Está envolvido com mais alguém? Ou acha-se emocionalmente comprometido?
Você permanece puro quando numa viagem de negócios? Assiste a filmes pornográficos? Lê revistas imorais? Está tendo um caso? Ou pensa em ter um? E você, mulher? Tem pensado noutro homem? Assiste a novelas? Cuidado! Você está flertando com o perigo. Solteiros, vocês têm se mantido puros? Têm guardado a virgindade?
O julgamento há de começar, mas pela casa de Deus (1 Pe 4.17).     

Texto extraído da obra “As Sete Igrejas do Apocalipse: Alerta Final de Cristo para seu povo”, editada pela CPAD.

A Falha de Pérgamo comparada com a realidade de hoje nas igrejas
Hoje em dia é comum vermos os costumes e moda secular invadindo as igrejas ,ritmos , roupas ,mas o pior é costume tem um tal de estou ficando com o irmão tal ou estou pegando a irmã fulana os jovens estão vivendo A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na igreja e outro no mundo. quebra-se um elo e toda a corrente é inutilizada. Se apenas uma célula torna-se cancerosa todo o corpo logo sofre.
Outro terrível erro é aceitarmos os impulsos da carne deixando que sentimentos impuros como: ciúmes raiva inveja rivalidades entre outros , quantas vezes vemos irmãos e irmãs com estes sentimentos entre si, Devemos nós lembrar sempre que em Primeiro a Pedro esta escrito uma advertencia a todos nósvamos conferir juntos I PEDRO 4
17 Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e se começa por nós, qual será o fim daqueles que desobedecem ao evangelho de Deus?

18 E se o justo dificilmente se salva, onde comparecerá o ímpio pecador?

19 Portanto os que sofrem segundo a vontade de Deus confiem as suas almas ao fiel Criador, praticando o bem.
Os vencedores de todas as igrejas, de todos os tempos, que compartilharem do triunfo de Cristo, receberão mais do que poder e autoridade sobre as nações. Ele nos dará a “estrela da manhã” (v.28). Na Bíblia, a estrela da manhã não é necessariamente o planeta Vênus. Pode ser ás vezes o Sol, que é a estrela que nos traz a manhã. Como a estrela da manhã, o Sol é um tipo de Cristo, o “Sol da Justiça” (Ml 4.2), que nos proporciona a luz das verdades de Deus. Malaquias ainda diz que este sol tem “cura em suas asas”, isto é, em seus raios. Conseqüentemente, ao nos dar a estrela da manhã, Jesus estava dizendo que nos daria a si mesmo de uma maneira nova e maravilhosa.
 
No versículo 29, Jesus enfatiza que esta mensagem, à semelhança das outras dadas previamente, não era para uma única igreja, mas a todas em todos os lugares e tempos. O Espírito aplicaria a mensagem, que haveria de ser colocada em forma escrita, e a administraria aos corações de todos os ouvintes. Se ouvimos, não temos desculpa; quanto aos que não a ouviram, serão esmiuçados pelo julgamento que há de vir. 
Texto extraído da obraApocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer.” Editado pela CPAD.
http://www.cpad.com.br/escoladominical/view-subsidios.php?s=63&i=1175

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A mão de deus

  Jacareí 24 de fevereiro de 2024 A mão de deu s  Na tarde do dia 22 o senhor Adão um idoso morador de Jacareí, SP saiu de casa para buscar ...