Um Casal em união estável pode-ser batizado?
Para melhor compreendemos
este assunto temos que observar, quais são as ordenanças de Deus a respeito do
casamento:
Deus criou o homem e a
mulher, o macho e a fêmea (Gn 1.27). O relacionamento conjugal só é possível
entre um homem e uma mulher, entre um macho e uma fêmea biológicos.
O casamento é entre um
homem e uma mulher. um foi feito para o outro e é adequado ao outro física,
emocional, psicológica e espiritualmente. Somente a relação heterossexual pode
cumprir os propósitos de Deus para a família.
Diz o texto bíblico: “Por
isso, deixará o homem a seu pai e mãe [e unir-se-á a sua mulher]”
Não diz o texto que o
homem deve unir-se às suas mulheres. Deus não criou mais de uma mulher para
Adão nem mais de um homem para Eva. Tanto a poligênica como a poliandra estão
em desacordo com os princípios de Deus para o casamento (Dt 28.54,56; Sl 128.3;
Pv 5.15-21; Ml 2.14).
Essa norma não foi apenas
estabelecida na criação, mas também foi reafirmada na entrega da lei moral.
A lei de Deus
ordena: “… não cobiçarás a mulher do teu próximo…” (Ex 20.17). O uso do
singular é enfático. Moisés não deu provisão à questão da poligamia. Os casamentos
poligâmicos sempre foram marcados por muitos prejuízos e grandes desastres.
O apóstolo Paulo
afirma: “Cada um [singular] tenha a sua própria esposa, e cada uma [singular],
o seu próprio marido” (1Co 7.2). Ao mencionar as qualificações do presbítero,
Paulo adverte: “É necessário, portanto, que o bispo seja… esposo de uma só
mulher…” (1Tm 3.2).
No novo testamento vemos
“e, com sua mulher, serão os dois uma só carne” Mateus 19:6.
As palavras hebraicas
homem e mulher (ish e ishá) revelam que os dois foram feitos complementarmente
um para o outro. O propósito de Deus é que no casamento, o homem e a mulher se
tornem uma só carne, numa intimidade tal que não pode ser separada.
O casamento é uma aliança
entre um homem e uma mulher e Deus é a testemunha dessa aliança (Ml 2.14). O
adultério é a quebra da aliança conjugal (Pv 2.16,17). O divórcio é a quebra do
nono mandamento da lei de Deus, ou seja, um falso testemunho, a quebra de um
juramento feito na presença de Deus.
Os mandamentos de Deus
para o casamento se baseiam em princípios que vão muito além de uma certidão ou
contrato de casamento, são verdadeiras alianças de amor incondicional, é uma
pena que muitos ministérios têm privado e frustrado pessoas em sua caminhada e
crescimento espiritual, baseando-se em alegações tão distorcidas da palavra de
Deus.
Os contratos de casamento,
estabelecidos pela família em algumas sociedades antigas, sem a interferência
do Estado, vindo a fazer parte do universo jurídico motivados por questão de
ordem material e não afetiva ou religiosa. Não era a legitimação do casamento a
preocupação inicial, mas sim a partilha dos bens ao final deste.
Só a partir do século IX a
igreja (católica), começou a chamar para si a competência para regular de forma
exclusiva a toda matéria matrimonial, vindo no Concílio de Trento em 1553 dar
ao casamento a condição de sacramento da Igreja.
Até então, desde a
Igreja Primitiva, não havia dificuldade no reconhecimento do casamento conforme
os padrões sócio-culturais, desde que fundamentado nos padrões bíblicos,
conforme já citado.
No Brasil, a Igreja no seu
princípio seguiu as diretrizes da Constituição Republicana de 24 de Janeiro de
1891, no art. 72, parágrafo 2°., que reconhecia apenas o "casamento
civil", e do Código Civil que vigorou a partir do 1° de Janeiro de 1917,
cujas disposições só reconhecia como válido o casamento civil celebrado pela
autoridade secular.
Entendendo se dever cívico
de submissão às autoridades constituídas (Rm 13) e da preservação dos bons
costumes (padrão culturalmente instável), a Igreja Evangélica, sem maior
reflexão bíblica, privou o batismo nas águas e conseqüentemente da santa ceia
aqueles novos crentes congregados que se encontravam diante da "lei"
irregulares e marginalizados em virtude de sua união conjugal não seguir as
diretrizes legais de então, quanto ao casamento ou reconhecimento do status de
família. Pois o Estado não reconhecia as uniões conjugais estáveis
Porem através da Constituição de 1988 em seu
art. 226 parágrafo 3°, acabou por reconhecer a união estável entre homem e
mulher como entidade familiar, caracterizada pela convivência pública, contínua
e duradoura com o objetivo de constituir família.
Tal
artigo foi regulamentado pela Lei 9.278 de 10 de Maio de 1996 e pelo novo
Código Civil de 10.01.2002 em seu art. 1723.
Se o que
a bíblia nos recomenda è que Todos
devemos nos sujeitar às autoridades governamentais, pois não há autoridade que
não venha de Deus. Rm13,1 Sendo assim percebemos que tais mudanças nas leis do
país, não quebraram nenhum principio bíblico referente a vida conjugal entre
homem e mulher, ao contrário, consolidaram o referente princípio..
Não
vemos no novo testamento nenhuma exigência para o batismo nas águas com
relação
a "contratos ou certidões de casamento".
As
únicas exigências que encontramos ali são arrependimento, fé, consciência e
vontade (Mc 16.16; At 2.38-41; 8. 36-37). A história e a Bíblia (Mt 15.3) nos
revelam os riscos de se colocar a "tradição" acima da Palavra de Deus
promovendo com isto a injustiça.
É no
mínimo contraditório o fato de se negar o batismo nas águas para os crentes que
participam ativamente mantendo a cooperação com a igreja apenas baseando
se em tradições ou padrões estabelecidos por homens
É necessário.
Fazer uma análise crítica Para que erros venham a ser corrigidos.
Não fomos
chamados, para imitar o mundo, mas para ser um referencial de Deus no mundo
Jesus não aceitou os padrões estabelecidos por homens, mas nos mostrou a
verdadeira vontade do Pai para os homens
Continuo sem saber se pode ou não vcs explica muito pra nós q somos leigo nas palavras continuamos sem saber
ResponderExcluirNão vemos no novo testamento nenhuma exigência para o batismo nas águas com
Excluirrelação a "contratos ou certidões de casamento".
As únicas exigências que encontramos ali são arrependimento, fé, consciência e vontade (Mc 16.16; At 2.38-41; 8. 36-37) com base nos textos bíblicos não tem o que possa impedir.
Brilhante texto e esclarecedor. Eu lido na igreja com situações diversas. E a minha maneira de agir é justamente igual. Sendo muitas vezes questionado e criticado por muitos. Obrigado.
ResponderExcluirObrigado que Deus venha te abençoar em seu ministério
ExcluirPerguntei a mais ou menos 6 pastores destes 5 batizam sem estarem casados no cívil e um não batiza. A Bíblia diz que quem crer e for batizado será salvo.
ResponderExcluirProsseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: "Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado?" Disse Filipe: "Você pode, se crê de todo o coração". O eunuco respondeu: "Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus". Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou.
ExcluirAtos dos Apóstolos 8:36-38
Estou com esse problema.
ResponderExcluirMeu marido e eu estamos frequentando uma igreja.
Meu marido está com câncer em estágio terminal e tem implorado para ser batizado por essa igreja por já ter se adaptado a ela e por nós não sermos casados no civil eles falam que não podem batizar meu marido
Eu achei que na bíblia dizia venha a mim como estas
Boa noite na Paz do Senhor Jesus Cristo.
ExcluirProsseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: "Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado?" Disse Filipe: "Você pode, se crê de todo o coração". O eunuco respondeu: "Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus". Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou.
Atos dos Apóstolos 8:36-38
O fato de não serem casados no civil não poderia ser impedimento para o batismo.
Porém já que é um regulamento da igreja onde estão congregando o razoável seria que o pastor realizasse o casamento religioso com efeito Civil.